SAFIRA E INDRA CRIAM JOINT VENTURE VISANDO AUMENTAR A PRESENÇA NO MERCADO DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

Thiago VeigaO grupo Safira e a Indra Energia anunciaram nesta semana a criação de uma joint venture, de olho nas oportunidades de novos negócios no mercado de comercialização de energia. Com a união, as duas empresas passarão a ter atividades que se complementarão, atingindo assim um número maior de clientes, conforme explica o diretor da Indra, Thiago Veiga. “Ter por trás um grupo do tamanho e da seriedade da Safira nos ajudará muito. Já é visível e papável a visibilidade que ganhamos frente ao mercado”, disse o executivo. O diretor afirmou que as companhias terão atuações completamente separadas, mas que vão compartilhar dados e expertise. “As operações da Indra serão independentes da Safira. Posto isso, todas as informações que conseguiremos trocar serão benéficas para os dois lados. Ainda que a Safira seja nossa acionista, temos total liberdade, dentro do mandato acordado, para fazer nossas operações”, acrescentou.

O senhor poderia começar explicando aos nossos leitores como é a atuação da Indra no mercado de energia?

A Indra foi fundada em outubro de 2019 por mim e pela Ingrid Santos. Eu tenho experiência no setor de energia elétrica desde 2015. Porém, minha experiência no mercado financeiro é desde 2002. Então, boa parte da minha carreira foi no mercado financeiro. A Ingrid, por sua vez, sempre teve sua carreira no setor elétrico. Ela é formada em engenharia elétrica, com mestrado na área e com passagens por grandes empresas.

Nos unimos para montar uma comercializadora inicialmente para focar onde temos nossa expertise, em operações de curto e médio prazo, expandido-a para uma carteira de clientes, atendendo eletrointensivos e geradores. Isto é, tentando usar nosso conhecimento para ajudar os geradores e consumidores a terem melhores contratações. Nós nascemos com esse propósito.

E como surgiu a ideia de criar a joint venture com a Safira?

No próprio mês de outubro fomos procurados pelo diretor executivo da Safira, Mikio Kawai Junior. Eu tenho uma correlação profissional com ele, pois trabalhei na Safira. Ele viu um potencial no que poderíamos fazer e enxergou que a nossa expertise conseguiria agregar muito com a Safira. O nosso view de curto e médio prazo é muito produtivo para os clientes da Safira. Ele tem uma carteira de clientes muito grande e nós, por outro lado, somos uma startup nascente, ainda sem tantos clientes. Então, usaremos nosso conhecimento em prol da Safira. Por outro lado, a Safira dará toda a estrutura para nós, seja financeira, de estrutura física ou de conhecimento. A conversa surgiu nessa sinergia que existe entre as duas empresas.

De que forma a joint venture vai atuar?

As duas empresas terão atuações completamente separadas. Vamos compartilhar informações, mas não estratégias. As operações da Indra serão independentes da Safira. Posto isso, todas as informações que conseguimos trocar são benéficas para os dois lados. Ainda que a Safira seja nossa acionista, temos total liberdade, dentro do mandato acordado, para fazer nossas operações.

Depois de anunciada essa joint venture, qual será o próximo passo?

Agora, estamos em um processo de consolidação da marca Indra. Por ser uma empresa nascente, a marca precisa ser mais consolidada, ainda que as pessoas do setor nos conheçam. Todo o nosso trabalho agora é passar a seriedade que já existia nos executivos da Indra, com todo o suporte de um grupo do tamanho da Safira.

Passada essa fase de consolidação, quais são as perspectivas de crescimento para o futuro?

Do lado da Indra, a joint venture foi uma coisa extremamente produtiva. Ou seja, ter por trás um grupo do tamanho e da seriedade da Safira nos ajudará muito. Já é visível e papável a visibilidade que ganhamos frente ao mercado, que foi fruto dessa parceria. O que vemos para frente é conseguir aumentar nossa carteira de clientes usando nossa expertise em produtos muito estruturados e diferentes. E esses produtos não concorrerão com os produtos que a Safira oferece. A nossa ideia é complementar. Em nenhum momento faremos algo que se sobreponha ao que a Safira faz. 

Eu trago essa expertise do mercado financeiro justamente para conseguirmos moldar produtos que encaixem cada vez mais naquilo que o consumidor ou o gerador precisam. Ao meu ver, é para onde o mercado vai seguir, saindo um pouco dos produtos de prateleira, que o consumidor e o gerador estão acostumados mas que não necessariamente se encaixam às suas necessidades. Por isso, estamos aqui para pensar em soluções um pouco fora da caixa, para atender melhor os clientes. 

Como avalia o momento atual desse mercado de comercialização de energia?

Na nossa leitura, ele é um mercado em franca expansão, falando especificamente do mercado de comercialização. As barreiras de entrada do mercado livre devem cair com o passar do tempo. Então, seguramente o mercado livre vai crescer e vai se tornar cada vez mais estratégico, no sentido de financiar a expansão do mercado de geração. Então, é importante para nós, players de comunicação, estarmos preparados para o que virá. É o que a Indra está fazendo.

Estamos com as pessoas corretas, com um grupo forte por trás. É importante frisar a seriedade e importância do grupo Safira. Estamos muito felizes e lisonjeados pela oportunidade de trabalhar dentro dos padrões de excelência da Safira. A nossa estratégia é propor soluções e pensar diferente. Nós, como Indra, estamos muito otimistas no setor de energia, em particular no setor de comercialização de energia.


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